Atingir a sustentabilidade financeira faz parte dos sonhos da maioria dos brasileiros. Porém, com a crise econômica no País, as portas vão se fechando no mercado interno. Dessa forma, investidores têm pesquisado cada vez mais sobre como investir no exterior para escapar das incertezas e manter o lucro.
Contudo, entrar no mercado de investimentos de outros países contém riscos específicos – que são atrelados aos seus benefícios. É importante que o investidor tenha em mente quais serão os passos ao decidir aplicar seus recursos, assim garante o retorno esperado.
Neste texto você encontra algumas dicas imperdíveis para quem quer saber como investir no exterior! Leia e tire suas dúvidas.
1. Defina o seu perfil de investidor internacional
Construir seu perfil para se conhecer como investidor é o primeiro passo para começar a aplicar dinheiro no exterior. Desse modo, você poderá selecionar os tipos de investimento que melhor se adaptam às suas necessidades e expectativas de rentabilidade, segurança e liquidez.
Os especialistas definem os investidores em três perfis diferentes. Esse tipo de separação em grupos ajuda tanto o investidor quanto o consultor na tomada de decisão, ao escolher a aplicação ideal na construção da carteira de investimentos. São esses os perfis:
1. conservador: aquele que prefere investimentos com alta segurança, mesmo que tenha menor rentabilidade;
2. moderado: o que tem preferência pela segurança, porém está disposto a arriscar moderadamente a fim de obter uma maior rentabilidade;
3. arrojado: aquele que tem experiência no mercado e assume riscos de certo grau visando alcançar uma alta rentabilidade.
Diferente do que a maioria das pessoas pensam, o perfil de um investidor não é imutável. É possível assumir mais de um tipo de perfil dependendo do mercado, do momento, da segurança. Um investidor brasileiro, por exemplo, pode ser conservador em seu país e se sentir confortável em assumir um perfil arrojado nos Estados Unidos.
2. Conheça as vantagens e desvantagens de investir no exterior
De maneira geral, o maior interesse por parte daqueles que se lançam no ramo do mercado de investimentos no exterior é fugir da incerteza econômica do país. Desse modo, é preciso saber os prós e contras de se envolver nisso. A seguir, separamos alguns deles.
Vantagens
- Diversificação dos valores de moeda
- Taxas mais interessantes
- Maior variação dos tipos de investimento
- Diferentes tipos de liquidez
- Economia forte
Desvantagens
- Dificuldade de fiscalização: a distância pode ser uma problemática para alguns, além de dificultar a declaração de impostos
- Risco cambial: a oscilação da moeda pode afetar a rentabilidade dos investimentos
3. Procure uma consultoria especializada
É imprescindível a ajuda de um consultor especialista em mercado exterior para efetuar operações desse tipo. Aplicar dinheiro em investimentos internacionais requer muita pesquisa e, normalmente, o investidor interessado não tem tempo ou não sabe fazê-la. Por isso, procure por empresas de renome no mercado para fazer as intermediações por você.
4. Crie uma conta no exterior
Esta etapa é primordial para a saúde e a segurança de sua carteira de investimentos no exterior. Como já citado, o investidor precisa assegurar que a instituição que fará a intermediação de seus negócios seja legalizada. Existem várias organizações que realizam abertura de conta para investidores de perfil internacional. No entanto, apesar do investimento ser realizado no exterior, ele ainda estará sujeito a impostos de renda como os outros papéis nacionais.
Outra peculiaridade legislativa é que investidores que possuem mais de US$ 100 mil no exterior devem comunicar anualmente ao Banco Central do Brasil, além de declarar para a Receita Federal. Países como Inglaterra e Estados Unidos possuem os agentes mais seguros, contudo não é necessário abrir uma conta no exterior para participar do mercado. Caso o investidor prefira, algumas corretoras nacionais trabalham com comércio exterior utilizando uma conta local.
5. Selecione os tipos de investimento para sua carteira
Ao se tornar um investidor internacional, o usuário terá diversas opções de investimentos para compor sua carteira. Contudo, deve ter sempre em mente quais são aqueles que melhor se adaptam ao seu perfil. Listar todas as possibilidades de investimentos seria impossível, porém, para auxiliar os investidores iniciantes, nós escolhemos falar sobre algumas das aplicações mais comuns.
Fundos de investimento
Os mais utilizados são os fundos de câmbio e os fundos de ações. Nesse primeiro, o investidor tem mais segurança contra a variação da moeda; já o segundo cria uma maior diversificação da carteira e maior rentabilidade, contudo oferece riscos maiores.
Renda fixa
Os títulos de renda fixa brasileiros sofrem a força dos nossos altos níveis de inflação, porém, no exterior, a inflação é geralmente menor. Dessa forma, esses papéis se tornam mais atrativos para investidores com perfil conservador ou moderado.
Imóveis
Esse tipo de investimento requer uma pesquisa detalhada do mercado imobiliário local. Dessa forma, a ajuda de um especialista é essencial.
Via exchange
Conhecido também como ETF, esse é um meio de aplicação em Bolsa com pouca burocracia e sem a necessidade de fechar contrato de câmbio ou comunicar ao Banco Central. O investidor pode aplicar seu recurso numa corretora brasileira que trabalhe com ETF e fazer a cotação em reais.
6. Para saber realmente como investir no exterior, atente-se à legislação
São vários os fatores que compõem a regulação legal de como investir no exterior. Entre as regras vigentes, é preciso ficar alerta aos valores de transferência, que varia entre os países. Além disso, todo investidor brasileiro que efetuar suas aplicações no exterior será tributado no Brasil, anualmente, no último dia de dezembro.
Graças à grande quantidade de regras legislativas que envolvem os processos de investimento no exterior, reiteramos que é muito importante o auxílio de uma consultoria especializada. Dessa forma, o investidor poderá delegar esse trabalho minucioso às mãos de um agente competente.
Aplicar os recursos no exterior é uma boa saída contra o atual mercado inflacionado e a economia desregulada do Brasil. Além disso, a diversificação dos recursos pulveriza o risco de crédito e diminui consideravelmente a dependência com o mercado interno.
Para mais artigos sobre como investir no exterior, principalmente no mercado imobiliário da Flórida, continue lendo o blog da Vitoria Realty!